HISTÓRIAS DE FANTASMAS
História de Fantasmas |
Se você acredita ou não em fantasmas e espíritos, não há como negar que basta dar uma olhada através da história para constatar a presença dos mesmos também no passado.
No primeiro século D.C., foi relatada a presença de um fantasma assombrando uma casa em Atenas, de propriedade de Plínio, o jovem. De acordo com Plínio, o fantasma balançava correntes e assumia a forma de um velho de barba.
O primeiro poltergeist foi registrado em 856 D.C. em uma fazenda nas margens do Rio Rhine na Alemanha. O espírito atormentava a família, atirando pedras, batendo nas paredes e acendendo fogo. Mesmo com a visita de vários padres com relíquias sagradas, o tal fantasma fazia com que os padres fossem embora arrastando pedras. Visões de exércitos de espectros após as batalhas da Guerra Civil Inglesa foram registradas através de fontes da época. Casos similares também aconteceram em Gettysburg, The Somme e Gallipoli. Os últimos duzentos anos têm visto um grande aumento de interesse na ciência, mas também no mundo espiritual. Não importa o quanto progredimos, parece que nós sempre teremos interesse em histórias de fantasmas. |
No Escritório
Sou funcionário de um banco que presta serviços a algumas empresas de grande porte (seus correntistas). Em uma dessas empresas,eu ficava em uma salinha no térreo, enquanto os funcionários ficavam nos andares acima. Quase todo dia, quando estava sozinho na sala, tinha a sensação de que havia chegado alguém. No começo, quando olhava não via ninguém. Após algum tempo, podia até ver a pessoa. Um homem branco, alto, de traços nobres e sempre com roupa social.
Nunca tive medo dessas coisas, e ficava na minha. Até que um dia, uma funcionária dessa empresa veio falar comigo acompanhada do tal fantasma! Ela parecia não ver o espectro. Demorei alguns segundos para reconhece-lo. Nem pensei em falar com a moça sobre o fantasma, que se demorou um pouco no ambiente, deu meia volta e sumiu da sala andando.
Contudo, não pude disfarçar o meu espanto ao ver "alguém" ao lado da garota. Minha expressão nervosa foi inevitável e a funcionária notou. Ela perguntou o que eu tinha visto. Nunca fui de mentir e falei tudo. Expliquei ainda que tinha a impressão que o homem vinha da sala ao lado, que era como um laboratório cheio de equipamentos.
E quando comentei sobre as características e a fisionomia do fantasma, a moça começou a chorar. Falou que podia ser um funcionário que se suicidou na empresa, jogando-se pela janela do quinto ou sexto andar. Antes de morrer, ele teria ficado por um bom tempo nessa sala ao lado da minha, como se estivesse elaborando o suicídio. Que era colega de trabalho dela; trabalharam juntos...
Não quero dar mais dados para não perturbar os parentes do tal senhor, nem "tumultuar" a cabeça dos descrentes...
Depoimento de P.C. Araújo
O Cemitério de Escravos
Que histórias de assombrações habitam o imaginário de crianças e adultos, não é novidade.Entretanto, nunca imaginamos que aconteceria conosco. Tudo ocorreu em nossa fazenda no município de Carpina, no interior de Pernambuco. Essa fazenda está na família desde o tempo dos engenhos de cana-de-açucar, quando o sistema escravista ainda era dominante.
O marasmo dos dias na fazenda era quebrado com longos papos sobre assombrações, até que um dia aconteceu o inesperado. Estávamos todos sentados no terraço; era tarde, quase meia noite, quando ouvimos gemidos de dor aterrorizantes. No começo, pensávamos ter sido apenas alucinações, até que nossa avó chegou. Estava apavorada, achando que algo de ruim havia acontecido com alguma de nós.
Quando percebeu que todas estavam bem, lembrou de uma lenda antiga, contada pelo administrador da fazenda. Ele dizia que, em certas noites, um homem negro, muito alto e forte, usando roupas surradas, aparecia próximo ao matadouro da fazenda. E aquela não foi a única noite em que ouvimos os gemidos. Ainda durante aquelas férias, depois de uma noite em que os lamentos foram mais intensos, apareceu um boi morto, sem nenhum motivo aparente.
Passado algum tempo, nossa avó resolveu construir uma piscina, entre a casa e o matadouro. Ao começarem as escavações, foram achadas varias ossadas humanas. Ficamos curiosas e resolvemos pesquisar sobre o passado da fazenda. Fomos falar com a pessoa mais velha da família: uma tia-bisavó. Essa nos contou que o local escolhido para ser construída a piscina era exatamente o lugar onde havia um cemitério de escravos!
Mesmo sabendo da existência deste cemitério, resolveram construir a piscina. Depois que a piscina ficou pronta, os barulhos noturnos só pioraram. Além dos gemidos, barulho de correntes são ouvidos...
Testemunho de Natália, Letícia e Joana
A História da Cumadre Fluorzinha
Por Cynthia Carvalho
Esse "causo" aconteceu com o meu pai quando eu era criança, e ainda tínhamos o privilégio de ver atrás do nosso quintal uma bela e grande campina. Numa manhã, meu pai saiu com alguns amigos para caçar pássaros e preás (ratos do mato) na campina. Sempre que pegavam algo, preparavam e comiam logo que chegavam em casa. Mas depois de um tempo pararam de fazer isso e, na maioria das vezes, caçavam só por diversão. Sobre esse assunto, me recordo de uma conversa que tive com a minha vó também há muito, em que ela me contava as histórias do interior de Pernambuco, mais especificamente de Serra Talhada e proximidades (cidade da minha família paterna), conversa essa em que soube o motivo da existência da "Cumadre Fluorzinha".
Segundo os mais antigos, Florzinha era uma menina muito bonita, com enormes cabelos que iam até a cintura, desde cedo órfã de mãe e que muito sofria com os maus tratos do seu pai. Roceiro e alcoólatra, ele a espancava sempre sem motivo. Certa vez, ao chegar em casa com fome e embriagado, não encontrou a filha e nem a sua comida pronta, motivo mais do que suficiente para ficar possuído pelo ódio. Prometeu que, ao chegar, sua filha receberia o castigo que merecia. Florzinha tinha ido passear pelo mato, como fazia todos os dias. Assim encontrava forças para suportar uma vida tão cruel e sofrida, pois além dos problemas com o pai, ainda tinha que enfrentar a miséria.
Adorava muito sentar na campina e passar horas fazendo e desfazendo tranças nos seus enormes cabelos. Admirava a beleza dos animais e por eles sentia grande amor e carinho. Não gostava de imaginar que existissem pessoas capazes de fazer mal a tão maravilhosas e inocentes criaturas. Sempre que descobria a presença de caçadores na região, procurava embrenhar-se no mato para pregar-lhes peças, deixando os mesmos apavorados.
Ao retornar para sua casa, encontrou o seu pai que a aguardara. Percebeu o seu semblante de ódio e tentou fugir, mas não conseguiu. Ele espancou-a tanto quanto tivesse forças e, após o seu desfalecimento, enterrou-a viva no meio do mato. Depois da sua morte violenta, seu espírito não teve mais sossego, e muito fez para perturbar o seu pai. Tanto que ele acabou se matando. Mesmo assim, o seu espírito não teve a paz desejada, pois sabia que havia se deixado tomar pelo mesmo ódio que a matara. Então, como uma forma de se redimir pelo seu erro, jurou proteger os animais da mata de qualquer caçador que só quisesse se divertir as custas dos pobres bichos.
Bem, essa é a história da "Cumadre Fluorzinha", mas vocês devem estar se perguntando, e a história do meu pai? Pois então: até o momento em que ele realmente caçava para comer nunca tivera problemas, mas quando começou a somente se divertir, ele e seus amigos tiveram uma enorme surpresa! Quando entraram numa parte em que tinha mato alto na campina, por algum motivo sem explicação, se perderam uns dos outros.
Meu pai, ao avistar um preá, correu em sua direção chegando a um local onde só tinha um coqueiro e um mato rasteiro. Procurou o bicho ao seu redor e não viu nada. De repente, sentiu uma forte pancada nas costas, pancada parecia uma chicotada. Assustado, olhou para trás e não viu nada. Pensou por um momento que pudesse ter sido uma folha pesada do coqueiro que havia caído nas suas costas. Mas não tinha nada no chão, e, enquanto ele ainda estava tentando entender o que estava acontecendo, sentiu novamente outro golpe ainda mais forte nas suas costas.
Foi o suficiente para ele sair correndo e voltar para casa. Ao chegar e contar o ocorrido, minha mãe lembrou-o da "Cumadre". Ele bem que tentou disfarçar, mas ficou apavorado. Minha mãe colocou remédio nas costas dele, que estava toda encalombada, como se fosse uma alergia. Além de que, nos locais que estavam ardendo, formavam-se duas retas em diagonal, como marcas de chicote. Meu pai conta que a sensação que teve foi a de apanhar com galho de urtiga. Os amigos dele apanharam também da mesma forma! As marcas duraram uma semana, depois disso, cessaram as caçadas.
A campina não existe mais. Foi destruída para dar lugar ao conjunto de prédios. Quanto a meu pai e aos amigos dele, passaram muito tempo sem caçar, voltaram, mas nunca mais por diversão. Caçam só o suficiente para comer e tomando cuidado para não se perderem novamente.
...Outra Versão
Existe também uma outra versão da história da "Cumadre Fluorzinha". Conta a história que um caçador, ao caçar em uma campina se deparou com uma bela jovem de cabelos longos e vestido branco que o convidou para um passeio. Ela levou-o a um local no mato onde existia uma linda e enorme roseira repleta de rosas brancas, e chegando lá, contou toda a sua história (seus problemas com o pai e como ele a matara). O caçador ficou assustado, mas não acreditava muito naquilo que acabara de ouvir. Ela pediu a ele que a desenterrasse e lhe desse um túmulo cristão, e, depois disso, desapareceu em sua frente.
O caçador assustado, saiu correndo do local, prometendo a si mesmo nunca mais voltar. Mas a menina sem nome não o deixara em paz! Aparecia para ele todas as noites em seus sonhos, sempre lhe fazendo o mesmo pedido. Quando já não suportava mais a assombração, resolveu criar coragem e fazer o que ela tanto lhe pedira.
Falou com o padre da cidadezinha e providenciou todo o enterro. Mas o padre ficou preocupado com uma coisa: Como rezar por aquela alma sofredora durante o enterro sem saber o seu nome? Perguntou ao rapaz qual era o nome da jovem, e o rapaz sem saber o que dizer lembrou-se da enorme roseira que existia no local em que tinha achado o seu corpo e sem ter outra idéia melhor, disse ao padre que seu nome era "Flor". O diminutivo "Florzinha" adotado para ela, se deu por contarem que essa menina era uma jovem de idade entre 13 e 15 anos.
O Mistério do Mourão
Era uma noite muito chuvosa naquela estrada precária que liga a cidade de Parnamirim, interior de Pernambuco, a uma represa conhecida por Barragem do Chapéu. Estávamos numa viatura tipo caminhonete. Eu vinha na cabine com o motorista e mais seis soldados viajavam na carroceria coberta. Próximo da meia noite, trovejava e relampeava bastante. Foi quando um soldado bateu no vidro e pediu para que parássemos. Demos uma parada perto de um mourão e ele relatou que algo sombrio tentou puxa-lo para fora da viatura. Todos nós rimos e seguimos viagem, sempre zombando do rapaz que parecia muito assustado.
Quando chegamos à cidade, fomos procurar o destacamento da Polícia Militar, para nos enxugarmos e dormir. Naquele destacamento, encontrava-se um senhor conhecido na cidade como Genaro, que tinha fama de ser um bom caçador noturno. Ele ouviu quando nós estávamos rindo do soldado - dizendo que o recruta havia visto um fantasma. O senhor Genaro calou nossa boca ao dizer precisamente o local onde tudo tinha ocorrido.
Ele contou que ninguém gosta de passar à noite rente ao mourão na estrada da Barragem do Chapéu. Revelou que um amigo dele, também caçador, havia sido perseguido por uma sombra muito grande e forte que fazia barulho como uma fera. O tal caçador deu vários tiros naquele vulto que não parava de caminhar a seu encontro. Sem munição, ele teve que fugiu desesperado.
Nunca mais zombamos do soldado...
Contado por Dário Lucas
Cemitério na Praia
Existem fatos inexplicáveis que seriam difícil até de enumerar nesse relato. O que se segue não é um conto - é um fato de muitos que ocorreram e ocorrem nessas bandas.
A cidade de Japaratinga, em Alagoas, tem várias praias belas, e hoje se tornou 'point', com várias pousadas - algumas delas de padrão internacional. Veraneio nesses ermos desde início da década de 80 do século passado - quando digo "ermos" não é por acaso. No início do loteamento, apenas cinco casas eram de veranistas, e as moradias de pau-a-pique dos moradores nativos eram espaças e isoladas no coqueiral, cujo único acesso ainda é uma estrada de barro batido e com quase nenhuma iluminação durante as noites.
Pois bem: o antigo cemitério da localidade foi abandonado devido ao avanço do mar, que adentrou no cemitério, desfazendo antigas tumbas, tanto suntuosas quanto paupérrima.
No verão de 87, éramos adolescentes em busca de novas emoções. Várias vezes fomos alertados por nossos pais para respeitar os costumes e sentimentos locais quanto ao velho cemitério abandonado. Mas, vocês sabem, a curiosidade matou o gato. Durante a noite, saíamos de carro dizendo ir ao vilarejo - o problema é que o local em questão fica a meio caminho do povoado, então...
Sempre nos desafiávamos a permanecer no centro do cemitério por cinco minutos sem correr do 'spot' determinado, ou remover algo de um sepulcro recente para provar o "feito de bravura". Com efeito, nesse ano tivemos uma das maiores ressacas dos últimos tempos, o que castigou bastante o combalido campo-santo. Na manhã seguinte, fomos constatar os efeitos da arrebentação das ondas sobre o terreno.
Parecia um campo de ossos - caixões semienterrados na barreira, pélvis, clavículas, costelas, vértebras e tudo quanto se faz necessário para montar um esqueleto espalhava-se pela areia da praia. Mas faltava o principal: Crânios. Vasculhamos a palmo a palmo e nada... As meninas, mais afoitas - acredite quem quiser - debruçavam-se sobre os restos e cascavilhavam em busca do "troféu". Tanto fizeram, que conseguiram.
Estava na água rasa, deve ter rolado da barreira e ido parar lá no mar. Tinha um tom castanho de osso velho e apresentava a dentição perfeita num sorriso eterno, um fato raro, que não chamou a atenção naquele momento. Voltamos triunfantes, mas temerosos, pois se nossos responsáveis descobrissem - adeus praia por vários dias.Fomos até a casa de nossa valente arqueóloga, os pais estavam no Recife, escondendo o dito-cujo debaixo do armário dela.
Quando a noite avizinhou, os problemas começaram. Resolvemos "brincar" com o copo e descobrir o nome do usuário da peça furtada. No início era só risadagem, sustos intencionais e nada do copo reagir. Cansados da brincadeira nos levantamos para beber água e apreciar alguns quitutes. Foi quando ouvimos claramente uma espécie de brinde - de copo batendo em copo - vindo da sala. Voltamos.
O mais absoluto silêncio havia se instalado. Depois de alguns segundos começamos a nos acusar e rir - "...pensa que me pega nessa...", "...ha, foi você...". Do grupo inicial de doze restaram apenas sete querendo ir adiante com a sessão. Reiniciamos com a pergunta básica: "Têm alguém aí", "Você é de luz ou da escuridão". E o copo não se manifestava. Desistimos da concentração e começamos a conversar - e então o caldo entornou...
Nossa amiga começou a chorar compulsivamente e a falar coisas desconexas "...desculpa, desculpa, desculpa...", "...deixa...", "...não, eu prometo..." - ríamos da pantomima: "quem ela pensa que pega com esse show...ha,ha,ha,ha,ha..." De súbito, ouvimos o uivar característicos dos coqueiros açoitados pelo vento forte. As janelas de madeira de ficha rangiam com a pressão, a areia penetrava pelas frestas, a luz ficou fraca deixando tudo amarelado e penumbroso - nos amontoamos no canto da sala, só ela permanecia sentada à mesa, naquela lamúria. BLAMMM - a janela abriu-se depois do estalar do ferrolho.
Para total pavor - daqueles que tiveram coragem (ou insensatez) de continuar com os olhos abertos - estava prostrado um vulto em frente à janela, era uma noite escura, mas aquela sombra conseguia enegrecer ainda mais o ambiente. Pasmados, vimos nossa amiga parar de soluçar, levantar-se, ir até a janela, parar por um segundo defronte ao vulto e fechá-la. O vento cessou de imediato e luz ficou forte novamente, levantamos e fomos ampará-la, pois estava cambaleante. Perguntamos o que ela tinha presenciado e antes de fechar os olhos exaustos disse firme: "ele quer a cabeça de volta!".
Relato de Jaime Alheiros
Pergunta: "O que a Bíblia diz sobre fantasmas / assombrações?"
Resposta: Encontre a seguir algumas verdades bíblicas sobre assombrações, fantasmas e visitas dos espíritos de pessoas mortas. Há apenas alguns incidentes que lidam com os viventes tendo alguma forma de contato com uma pessoa "morta".
a) Em 1 Samuel 28:7-19, o Rei Saul procura por uma mulher com um espírito de um demônio para perguntar a Samuel o que fazer. O fato de que ela realmente consegue se comunicar com os mortos a choca (v.12), indicando que não tinha acontecido previamente.
b) Em Mateus 17:1-8, Pedro, Tiago e João vêem Moisés e Elias com Jesus por um curto período de tempo.
c) Em Lucas 16:19-31, Jesus conta a história de um homem rico e Lázaro. Nessa história aprendemos que há duas divisões para os mortos até o Julgamento do Grande Trono Branco (Apocalipse 20:11). Também nessa história, o homem rico pede que Lázaro seja mandado de volta para advertir os que ainda vivem. Abraão diz que de nada adiantaria porque se as pessoas se recusaram a acreditar na Palavra Escrita de Deus, eles não acreditariam em mais nada, mesmo se alguém se ressuscitasse dos mortos.
Das três passagens acima, podemos concluir que há divisões onde os espíritos dos mortos habitam por agora, e apesar de alguns incidentes onde Deus permitiu a interação entre os mortos e os viventes, essas situações foram raras e não tão comuns quanto o contato entre pessoas e seres angélicos. Lucas 16:27-31 também aparenta indicar que nenhum espírito humano pode retornar e visitar os viventes sem permissão, e se permissão não foi dada para advertir as pessoas para fugir da ira que está para vir, não seria dada por motivos insignificantes.
Apesar de só haver dois exemplos que lidam com a comunicação com as pessoas mortas, há várias ocasiões que envolvem contato com seres angélicos, tanto os anjos bons e os anjos ruins (demônios). Muitos dos exemplos que envolvem um bom anjo se referem ao "Anjo do Senhor", às vezes se referindo à aparição do Filho de Deus pré-incarnado (Cristofania). Mas muitos outros se referem aos bons anjos que Deus usa para ministrar a nosso favor (Hebreus 1:14). Para fazer isso, às vezes eles manipulam o ambiente físico, por exemplo: 1 Reis 19:5-7 (o anjo toca Elias e providencia comida e bebida para ele); 2 Reis 19:35 (o anjo mata 185000 Assírios); Daniel 6:22 (o anjo fecha as bocas dos leões); Atos 12:23 (o anjo mata o rei Herodes por aceitar louvor como se fosse um deus).
Dessa mesma maneira, há exemplos nos quais anjos ruins (demônios) são registrados interagindo com pessoas. Eles também podem manipular o ambiente físico. Em Jó 1:12-19, eles manipulam as pessoas para que façam maldade; eles usam fogo do céu para consumir rebanhos de ovelhas. Eles também fazem com que um vento derrube a casa de Jó onde seus filhos estavam. Nos evangelhos, vários exemplos são registrados de demônios possuindo pessoas (Mateus 8:16,28f.; 9:32-33; 12:24; 15:22; 17:18; etc.) Nesses exemplos, e em vários outros, a manifestação de ser possuído por um demônio envolvia algum elemento físico (ficar mudo, epilepsia, cegueira e, às vezes, força supernatural). Eles também possuíram o corpo de muitos porcos antes de pular na água e se afogarem (Mateus 8:28).
Podemos notar três coisas sobre os demônios: (1)Os demônios não têm nenhum poder sobre qualquer pessoa que vai além do que Deus permite; quer dizer, Satanás (e sua multidão de anjos) são como cachorros vadios com correias e é Deus quem os controla. Eles só podem fazer o que Deus permite (Jó 1:12; Jó 2:6; Mateus 8:31-32). (2) Os exemplos de envolvimento demoníaco registrados nas Escrituras são bem mais frequentes do que os exemplos de interação com pessoas mortas. (3)Cristo deu aos Seus discípulos autoridade sobre os demônios (Marcos 16:17; Lucas 9:1; 10:9).
Você pode até se perguntar por que Deus permite que os demônios lidem conosco. Se estão sob o Seu controle, por que Ele não proíbe a interação com humanos? Na incompreensível sabedoria de Deus, Ele pode usar os desejos e intenções malignos de Satanás para um bom propósito. Em Marcos 1:13, Deus usa as tentações de Satanás para provar que Jesus não tinha qualquer pecado. No livro de Jó, Deus usa Satanás para mostrar a integridade do caráter de Jó e depois o recompensa em dobro por tudo que passou. Em 2 Coríntios 12:7, Deus usa a aflição de Satanás sobre Paulo para não deixar com que Paulo ficasse orgulhoso. No caso dos descrentes, Satanás e seus anjos servem como um tipo de estimulante, juntamente com a influência de um mundo ainda perdido e os desejos da natureza pecaminosa, para salientar a maldade que habita dentro deles, revelando então o estado de sua verdadeira natureza pecaminosa (Mateus 15:18-19; Efésios 2:1-3; Apocalipse 20:7-9).
Agora, à medida que examinamos as Escrituras, principalmente as epístolas que se focalizam nas nossas vidas na "era da igreja",encontramos muito pouco que descreve como devemos interagir com os demônios. Podemos achar, no entanto, instruções para não achar que podemos enfrentá-los com nossa habilidade e forças (Judas 1:9). Também não devemos nos perguntar continuamente se há demônios agora mesmo ao nosso redor (provavelmente sim... e às vezes eles se manifestam!). Mas se estão ou não, eles não devem ser o nosso foco). Por que não? Porque eles não têm nenhuma autoridade que vai além do que Deus os dá. Quem e o que então deve ser o nosso foco? Nosso foco deve ser em Deus e nos comandos claros que Ele nos deu na Bíblia; se Ele é o nosso foco, não temos mais nada a temer (Salmo 27:1).
Não devemos ficar muito fascinados com o mundo dos espíritos, mas apenas fascinados com o Deus Criador e Seu maravilhoso caráter e atributos (Salmo 27:4; Salmo 73:25). Se encontrarmos manifestações de posse e atividade demoníacas à medida que servimos a Cristo e dependemos dEle, precisamos apenas nos voltar a Ele com uma simples oração e depender da Sua Palavra e direção do Seu Santo Espírito. Na verdade, essa é a forma que devemos estar encarando a vida mesmo quando não há NENHUMA manifestação evidente de atividade demoníaca, pois Satanás frequentemente trabalha em secreto, nunca tornando evidente a sua presença ou a dos seus demônios (2 Coríntios 11:13-15).
Se os demônios manifestarem sua presença em algum lugar, devemos nos perguntar o motivo. Há algum ídolo pagão, um fetiche usado em louvor pagão, etc. (Deuteronômio 32:16-17; Salmo 106:37-38; 1 Coríntios 10:19-21)?Ou talvez seja o caso que alguém se deixou possuir por um demônio ou permitiu envolvimento demoníaco em sua vida através de um pecado que continua a se repetir (Efésios 4:27). Qualquer coisa que estiver em oculto deve ser queimado, assim como Paulo e outros Cristãos trataram os livros que foram queimados em Atos 19:18 e todo pecado deve ser confessado a Deus (1 João 1:9).
Em resumo, é bíblico acreditar em demônios e que muitas “assombrações” ou são ilusões de impostores, ou realmente envolvem uma atividade demoníaca atual e visitas de espíritos humanos. O uso de canais para procurar a ajuda de “espírito guia” ou “espírito ajudante”, ou para procurar cartões de Tarô, participar de sessões espíritas, escutar músicas pesadas de Rock – tudo isso é estar convidando o envolvimento de demônios em sua vida. É bíblico não ficar tão obcecado pela existência do mundo dos espíritos. Em nenhum lugar das Escrituras podemos encontrar qualquer precedência para assim agir. Ao invés disso, devemos estar consumidos pela Palavra de Deus (Salmo 119) e nos dedicar a conhecer a Cristo (Filipenses 3:8-10), a oferecer nossas vidas como um sacrifício vivo (Romanos 12:1-2), e a fazer discípulos de todas as nações (Mateus 28:18-20, etc.). A única liberdade que os incrédulos podem ter do pecado e do inimigo é através do que encontramos apenas em Cristo (João 8:32-36; Romanos 6:16-23; Efésios 2:1-10). Precisamos nos concentrar em compartilhar o Evangelho de Cristo com outras pessoas. O Evangelho é o poder de Deus para libertação do pecado e de Satanás (Romanos 1:16; 1 Coríntios 1:18).
HEBREUS 9
27 E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,
Ele não fica vagando por ai,ECLESIASTES 12
7 E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.
O pó não pode assustar ninguém,mais satanas procura enganar as pessoas para que creiam na mentira: MARCOS 9
17 E um da multidão, respondendo, disse: Mestre, trouxe-te o meu filho, que tem um espírito mudo;
18 E este, onde quer que o apanha, despedaça-o, e ele espuma, e range os dentes, e vai definhando; e eu disse aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam.
19 E ele, respondendo-lhes, disse: Ó geração incrédula! até quando estarei convosco? até quando vos sofrerei ainda? Trazei-mo.
20 E trouxeram-lho; e quando ele o viu, logo o espírito o agitou com violência, e, caindo o endemoninhado por terra, revolvia-se, escumando.
21 E perguntou ao pai dele: Quanto tempo há que lhe sucede isto? E ele disse-lhe: Desde a infância.
22 E muitas vezes o tem lançado no fogo, e na água, para o destruir; mas, se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós, e ajuda-nos.
23 E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê.
24 E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade.
25 E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e não entres mais nele.
Deus te abençoe